Alguns registros de devaneios que tenho, alguns poemas que escrevi e que expressam o que sinto.

Estou em um mar de perguntas: duvido; Eu temo Penso coisas estranhas, que não ouso confessar à minha própria alma.

Barbed Wire

Eu sou o livro que sempre tiveste, mas que nunca quiseste ler.

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Tempestade Interior

Há uma tempestade dentro de mim,

Tão violenta quanto a que assola os mares,

Mas, em vez de ventos e chuvas,

São pensamentos que me arrastam sem perdão.

Tento me abrigar em algum lugar seguro,

Mas é como se a tempestade me seguisse,

E eu fosse eternamente refém de meu próprio caos.

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A Alma Sufocada

Minha alma respira, mas com dificuldade,

Como uma flor que luta para florescer em meio ao inverno,

O peso da vida, a dor, me sufocam,

Mas eu sigo, buscando a luz que sei que existe em algum lugar.

Cada passo é uma luta, cada respiração, uma vitória.

Ainda que o escuro me envolva,

Eu sigo, pois sei que, em algum momento, a primavera chegará.

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Fragmentos

Sou um amontoado de fragmentos dispersos,

Cada pedaço uma história não contada,

Cada cicatriz, um segredo escondido.

O que sou agora é fruto do que fui,

E o que serei depende do que aprendi com minhas quedas.

Fragmentos de mim se misturam com o vento,

E me disperso, sem jamais me perder por completo.

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Vidas e Saudade

Nada pode curar o vício de uma vida falsa,

E eu me encontro, como um escravo, em uma abstinência eterna,

Carregando em minha alma uma saudade imensa de uma ternura genuína,

Que não existe mais, e que ninguém jamais encontrará.

Não te aproximes, pois sou feito de ventos invisíveis,

De cores que só meus olhos conhecem,

De mistérios que ainda não foram tocados por ninguém.

Sou o livro que sempre esteve diante de ti,

Mas que nunca tiveste coragem de abrir e ler.

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